Em “Favorite Boys”, A.C.E seguem como… os oppas favoritos desse blog!

Dois posts de oppas aqui no blog num mesmo dia. Que porra é essa, Lunei?

Isso provavelmente irá surpreender vocês, mas eu sigo gostando bastante desse boygroup nugu chamado A.C.E, que nunca chegou a ter um sucesso de verdade lá nos charts coreanos, mas até que faz barulho internacional pelo YouTube. Curto muito o trabalho deles desde o debut, com a esquizofrênica Cactus, e adoro que, ano a ano, eles se mantêm nessa proposta de releases com instrumentais mais pesados, mas que ainda assim soam bem radiofônicos aos ouvidos. Os singles, num geral, são bem legais, com um capricho interessante também em seus álbuns, quase sempre rendendo uma ou duas faixas para minhas playlists (o Undercover, do ano passado, é perfeitinho).

Basicamente, eles fazem o que o Stray Kids tenta fazer, mas com menos verba, alcance, e mais replay factor.

Para esse comeback, eles seguem apostando numa mistura de rock esquisito com urban que pode parecer pretensioso no papel, mas que eles servem duma maneira bem divertida de ouvir. Favorite Boys é bem gostosinha, colando legal dentro dessa proposta, acertando em tudinho que se propõe. A mistura das guitarras com os sintetizadores é interessante, construindo versos bem fortes, com um refrão bate-pescoço explosivo que é a cereja do bolo.

O resto do mini, como sempre, também está bem aproveitável, dando um deslumbre de como o K-Pop seria ainda mais legal caso as empresas se prestassem a bolar tracklists fortes para acts masculinos em vez de apostar só nos eventuais burburinhos que as fanbases farão por seus bias. “Golden Goose” também vai nisso de urban com um instrumental mais pesado, “Baby Tonight” é um R&B dançante que não cai em armadilhas melosas do estilo, “Stand By You” é um baladão rockish bonitinho que poderia servir de tema de encerramento para algum anime e “Clover” faz mais ou menos o mesmo, mas num instrumental tropical bem agradável.

Se ainda não conhecem o A.C.E, sugiro também dar uma olhada em seus lançamentos passados. “Under Cover” (a tittle), por exemplo, tem sido um dos meus vícios tardios desse ano, ainda que em 2019 tenha ficado meio apagada em prol de outras do mesmo EP.

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