Okay, voltemos a falar de grandes gostosas para balancear as coisas.
Tempos atrás, a Sori meio que havia se despedido da vida idol, dando a entender que aquela I am Not Alone poderia lhe servir de canto do cisne caso não fizesse sucesso. E não fez mesmo, mas há alguns dias ela decidiu investir em mais uma tentativa antes de jogar a toalha, apostando na Initial S acima como seu último trunfo como solista dentro do K-Pop. O mesmo plano: se hitasse, ela continuaria, se flopasse…
E flopou.
Com pouco menos de uma semana da música no ar marcando traço nos charts coreanos, ela foi ao Instagram e confirmou que deixaria sua carreira musical de lado daqui em diante. Particularmente, achei isso precipitado, que ela deu muito pouco tempo entre o single ser liberado e jogar tudo pro alto. Mas é bom lembrar que ela já está tentando acontecer nessa indústria há muito tempo e, de certa forma, devia imaginar que não conseguiria nada mais a essa altura do campeonato.
A Sori debutou em 2016 no duo CocoSori, já bem mais velha que o comum entre meninas iniciantes, dividindo o espaço com uma outra idol, estadunidense, que também vinha acumulando fracassos desde o início da década. A curta trajetória da dupla foi marcada por músicas bem legais, mas também uma porção de brigas internas, com a Coco dando algumas declarações agressivas a respeito da colega e da preferência da gravadora por ela, ainda que a mesma Coco tenha debutado solo antes. Mais tarde, Sori chegou a vencer com a HeeJin (Loona), Ryujin (ITZY) e outras a parte feminina daquele MIXNINE, da YG Entertainment, apenas para o velhote ridículo decidir que quem “debutaria” mesmo seriam os garotos (e aí ninguém debutou). Euando ela estreou solo com a espetacular Touch, praticamente ninguém deu atenção, e essa indiferença de público se manteve comeback a comeback. Uma pena.
De qualquer forma, o que fica de bom desse rolo todo é que “Inicial S” é um treco espetacular. Sei que anda rolando uma má vontade do público atual com faixas assim, dizendo que já não aguenta mais esses throwbacks, mas eu ainda adoro.
Como o Dougie disse lá no blog dele, “Inicial S” é quase uma versão feminina do hino “Blinding Lights”, se inspirando no mesmo synthrock intenso de trilha de filme policial nos anos 80 que o The Weeknd usou para seu megahit. Com o plus de a Sori utilizar toda sua gostosura em cima de uma moto para elevar a experiência visualmente.
Enfim, que droga, Sori. Mas saiba que você sempre constará nos anais da blogosfera fundo de quintal como uma das maiores grandes gostosas injustiçadas desse meio. E não é qualquer uma que consegue fechar a carreira com um dos eventuais singles do ano. Será a MC Beth dessa geração.
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Como eu pude esquecer da Dança da Motinha? HAHAHAHAHAHAHA!
Risadas a parte, tô amando essa jornada retrô de Sorizão. Já tivemos o UK garage noventista de Touch, agora é o synthpop oitentista de Initial S… A empresa bem que podia liberar um disco setentista no maior estilo 9MUSES pra gatinha antes dela desistir de vez da carreira de cantora, né?
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Mas ela já desistiu. Já era. Hahahaha.
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Uma pena, uma ótima solista e um ótimo encerramento, mas do jeito que o show business na Coreia é um pé no saco, então por um lado vai que vai ser melhor pra ela.
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