6 desejos para o K-Pop em 2021

Não sei se vocês sabem, mas o Cosmic Girls tem essa música chamada “As You Wish”, de 2019, que meio que virou um “hit de virada de ano” lá na Coreia do Sul.

A letra romantiquinha sobre elas realizarem os desejos de seus respectivos amores, somada ao instrumental vibrante positivo e ao MV temático acabou fazendo dela uma espécie de cantiga de reveillon, com os coreanos colocando ela em posições bem altas nos charts de lá durante a virada e, na caixa de comentários do vídeo no YouTube, listarem seus desejos para o ano que virá.

Inspirado nisso, com a benção de Exy e as outras, resolvi montar a minha própria lista, focando em trecos que eu quero para o K-Pop em 2021. E que as garotas cósmicas digam as you wish

Mais variedade sonora/conceitual

Olha, eu genuinamente gosto desses números try-hard urbans quando feitos por meninas. Anos atrás, eles eram super escassos dentro do nicho, com pouquíssimos acts apostando nisso (tinha o 2NE1, o 4MINUTE e olhe lá). E com a ascensão do white aegyo chave de cadeia concept lá por 2016, as coisas ficaram ainda piores. Contudo, o estilo voltou com força há uns dois ou três anos graças ao BLACKPINK, o que era bem bacana no começo, diferente, mas acabou se tornando “normal”, culminando até na SM Entertainment debutando um novo girlgroup nesse template.

Esse é um bom caso para ilustrar a ligeira falta de variedade que o K-Pop vem sofrendo. Quando um novo grupo feminino surge, é bastante provável que ele virá como uma variação das quatro desocupadas da YG, ou das cinco pirralhas escandalosas do ITZY. Quando isso é levado ao mundinho do grupos masculinos, quase tudo, sempre, é igual, com os caras pagando de malvados em figurinos e MVs sombrios enquanto toca um trapzão pesado por trás. A exceção é quando alguma outra moda urge. Nesses últimos meses, foi a disco music, aí mais um monte de acts foi lá e apostou nisso. Não que a maioria das músicas sejam ruins (inclusive, é o contrário), mas é tão previsível que não chega mais a impressionar.

Na real, acho que esse é um dos únicos motivos para sentir saudades do K-Pop da era de ouro como “cenário”. Enquanto as coisas melhoraram muito em relação à gravação, masterização do áudio, na profissionalização dos videoclipes e tudo mais por conta da internacionalização do gênero, os lançamentos acabaram ficando bem menos variados do que eram entre 2009 e, vá lá, 2015. Nesse tempo inicial pré-explosão do BTS, tenho a impressão de que os artistas coreanos, numa de atirar para todos os lados em busca do sucesso, nos proporcionavam pepitas em diferentes conceitos sonoros e visuais. Atualmente, o que parece é que todos buscam uma unidade inspirada em dois ou três modelos que já deram certo antes. Torço para que, nesse novo ano, as coisas comecem a mudar nesse sentido. Também torço para que a fanbase relaxe um pouco, o que explico melhor no próximo desejo…

Menos PhD em Coisas Que Não Estudaram Sobre da fanbase

Acho que a coisa mais chata, que me causa mais irritação, rolar de olhos e desesperança no futuro em relação à expansão global do K-Pop nos últimos anos é o rumo ignorante, pedante e falsamente engajado para assuntos que não entendem que a fanbase tomou. Sério. SÉRIO!

A pauta da apropriação cultural, por exemplo. Essa galera que explode no Twitter e nos comentários de vídeos no YouTube quando (G)I-DLE, ou Mamamoo, ou qualquer outro act feminino (pois masculinos, em geral, são blindados desse tipo de coisa, hahaha) usa inspirações de outras culturas (africana, havaiana, jamaicana, latina, tanto faz) SEMPRE me parece muito mais interessada em angariar alguns likes do que, de fato, estabelecer algum diálogo e expor opiniões de modo que elas possam ser entendidas (e contestadas) por outros. Há muito o que se conversar sobre apropriação cultural, mas uma dica do titio jornalista e mais velho aqui: para isso, é preciso estudar antes, entender o que há de positivo e negativo quando artistas utilizam de estéticas periféricas em seus produtos, se isso é feito de forma respeitosa ou vexatória, o que cada um ganha nessa, há quanto tempo isso é feito na história da humanidade, como cada um influência o outro, etc. etc. etc.

Assim, situações patéticas como um bando de adolescentes ocidentais burros pra caralho indo encher o saco da YooA por ela, uma oriental, utilizar o folclore lá daqueles lados do mapa em seu MV, seriam evitadas.

Se querem cancelar todo mundo que usa de influências externas em suas músicas e vídeos, então tomem vergonha na cara e cancelem o K-Pop todo, já que o nicho é, assumidamente, um enorme apanhado de estilos externos para conquistar o público que consome música internacional. Soul, R&B, Rock e outros ritmos “retrôs” são todos originados da cultura negra. Disco, Dance e House vem de clubes onde negros, latinos e gays se encontravam para dançar longe do preconceito. Os gêneros “tropicais” todos vem de sementes latinas. E por aí vai. Então, abandonem seus bias e vão ouvir cantores de trot, só assim terão uma experiência “pura” de verdade, que tal?

Desejo que, em 2021, essa galerinha mais chata, canceladora e falsamente enfurecida pare com a palhaçada e torne o mundinho de fãs de K-Pop menos maçante. Citei isso aí da apropriação cultural como exemplo principal (pois é o que acho mais bocó), mas tem também o povo com grande conhecimento na bolsa de valores coreana, que acredita entender como os negócios funcionam por lá quando algum fave é demitido e ações das empresas caem por umas horas, tem a turma que toma o K-Pop como um serviço, tentando engajar o máximo em números para seus bias nas plataformas de streaming, tópicos mais falados em redes sociais e etc. em vez de só curtir as músicas, e tem também o corte mais chato de fãs desse meio, para o qual meu próximo desejo se direciona…

O fim do BTS

Não é que o desejo do fim do BTS seja pelo BTS em si, pois eles até que têm acertado mais que errado nos últimos tempos (inclusive, eu gosto da “Life Goes On” acima que a maioria de vocês detestou). Mas acho que o disband do grupo é a única maneira de nos livrarmos das army. E a army precisa morrer! Estou há mais de uma década (literalmente) acompanhando fanbases no K-Pop. Já passei por sones malucos, elfs alucinadas, blackjacks rancorosos, cassiopeias destrambelhadas, onces febris, orbits descompensados e blinks sem mais o que fazer da vida. Mas nenhuma fanbase em todos os tempos foi mais chata que a army.

Em todos os ambientes possíveis, elas sempre dão um jeito de encher a paciência dos outros, jogar o clima lá para baixo, sempre tornam os locais relacionados à K-Pop em que se metem intragáveis para qualquer um que não compartilhe da seita maluca delas. Elas precisam ser exterminadas, galera! E, para isso, o BTS deve morrer!

O fim do rosto Taemin

O modelo de rosto que plastificaram o Taemin é muito feio e cada vez mais outros idols têm adotado ele, fazendo com que o K-Pop parece um enorme exército de bonecos de cera. O Kai estragou a cara com essa última operação. Chega! Isso tem que acabar!

A volta das nugus desesperadas

Outra coisa que perdemos no K-Pop com o aumento da visibilidade internacional em cima foi o cenário de nugus gostosonas desesperadas por atenção, mas sem qualquer dinheiro para produzir coisas no mesmo nível de agências maiores.

Sinto muito falta de meia dúzia de panicats se juntando em alguma demo de EDM merdavilhosa, alugando uns figurinos no camelô e jogando todo mundo numa van no meio do inverno para aproveitar o preço da baixa estação em resorts. Era cada pérola que saia disso.

Mais solos extraídos de grupos de sucesso (ou não, vide o Lovelyz)

Ainda outra tradição que o K-Pop de antigamente (vejam que a lista a quase toda sobre saudosismo) que poderia retornar é o investimento das empresas em trabalhos solo para integrantes de seus grupos. Sobretudo, de girlgroups. HyunA, Gain, Jun Hyoseung, Hyolyn. Antes, era bastante comum que as gravadoras trabalhassem integrantes solo ao mesmo tempo que seus grupos, o que fazia com que as duas partes saíssem ganhando (claro, com algumas exceções). Hoje isso é raríssimo, o que é uma pena, pois esse era um dos pontos fundamentais que tornavam o cenário idol ainda mais divertido de acompanhar.

Mais da Ryu Sejeong acima, mais da YooA, mais da Jennie, solos para a Rosé, comeback pra Soyeon (que começou a carreira sem o (G)I-DLE, flopando enormemente, mas hoje se tornou uma figura onipresente), HeeJin, Kim Lip, YeoJin e Yves com mais singles próprios (principalmente a Kim Lip, que deveria ser a HyunA do Loona nesse momento), Doyeon (Weki Meki), Momo (Twice), Joy e Wendy (Red Velvet), JooE (Momoland), Exy (Cosmic Girls). Já passou da hora delas todas saírem solo.

E esses são os meus desejos para o K-Pop em 2021. Quais os de vocês? :V

32 comentários em “6 desejos para o K-Pop em 2021

  1. Eu iria adorar que as meninas do Loona tivessem mais solos e units flertando entre si, nem que seja em algum mini delas sabe, mesmo que eu duvide que alguém além da Heejin, Chuu e Yves tivesse solo (visto que a Yves tá em um programa fundo de quintal fora do Loona, a Chuu tá em todo canto e a Heejin é a Heejin)

    E discordo da parte do BTS, eles tem que morrer pq viraram uma casta vazia que me impede de sentir qualquer tipo de emoção seja em música, seja em apresentação. O fandom morrendo junto seria apenas um bônus (e um ótimo bônus por sinal) mesmo que ainda passem por uma fase de luto e etc

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    1. Também ia adorar a volta das units do LOONA (nem que fosse só pra cada unit gravar uma B-side pro próximo EP e mais nada). Mas ao mesmo tempo fica o medo da BBC ignorar a sonoridade específica de cada uma (fofinha synthpop pro 1/3, piriguete R&B pro OEC, fofinha levemente sombria pro yyxy) e dar músicas estilo “mina-fodona-ITZY” pras três units gravarem…

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        1. Falando em units, vi no Twitter que tá rolando um burburinho que o YG vai lançar um girlgroup novo no segundo semestre do ano (sendo YG, vamos considerar segundo semestre de 2022) com oito integrantes, separadas em duas units de quatro integrantes cada (estilo EXO).

          A ideia parece legal? Pra mim, parece. Mas considerando o desleixo do YG com o próprio BlackPink, mesmo com todo o sucesso delas, acho meio difícil ele tocar um projeto grande assim.

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  2. Sobre os solos do Twice, a Jihyo disse que não é intenção do grupo lançar solos tão cedo, não antes dos 7 anos ao menos (Oq não entendo, já que o grupo já tem um hype grande e não será meia dúzias de trabalhos solos que vai esfarelar estilo o GOT7)

    E, sim, quero mto uma variação de gêneros. Amo bastante o TryHard Urban, mas cansa bastante (Não a toa que meu top 10 tinha nada delas e a Taeyeon a com maior presença sem tocar nesse estilo). Se o Aespa der uma de Red Velvet/F(x) e variar muito o estilo, será ótimo

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  3. Uma coisa que eu queria que acabasse é o kpopper médio do twitter se intrometendo no seu modo de ser “fã”. Sério, eles falam tanto, mais tanto nesse negócio de “tacar hate” que eu até tenho medo de dizer que não gostei de uma música e alguém vir brigar comigo! Eles são muito chatos (e não é só army), ficam dizendo para a gente fazer stream e ficar dando views no youtube, pra gente fazer tag exigindo que a empresa dê mais linhas pro fulano ou para que o ciclano descanse (essa segunda até que tudo bem, mas eles quase te obrigam a isso) e ainda por cima dizem que você tem que >AMAR< igualmente todos os integrantes do grupo. São essas e outras milhares de regras que eles impõe indiretamente, chega a dar raiva só de ver isso!
    Felizmente eu ignoro todas :v

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  4. tem tópicos aí que eu não ligo muito, tipo o lance do taemin (acho ele genuinamente bonito, oh…)

    únicas coisas q eu queria q tivesse era a volta das summer songs no verão e do aegyo, porque eu curto (sem ironia mesmo) umas músicas assim

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  5. mas eu fico pensando que dificilmente vai mudar, porque a nova leva de fãs de kpop (esses aí que levam o gênero mais a sério que a escola e provavelmente são o alvo de grande parte das empresas) é de 2008, 09, 10… e eles já estão gostando de como é desse jeito msm, então não sei se as coisas mudam tão cedo

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  6. Ah, viu o anúncio do novo reality show de formação de grupo da Mnet?

    Teoricamente é uma produção mirando um grupo global, com trainees da Coreia do Sul, Japão e China. Mas sendo Mnet, já podemos esperar muita fraude e uma proporção bem desigual na formação final favorecendo as coreanas. Mas se a Chanmi ex-quase-SNSD for uma das competidoras, tá valendo!

    (e a essa altura, a outra Chanmi, a do AOA, também faria bem em tentar uma vaguinha pra não ficar desempregada…)

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  7. Concordo com tudo!
    Pra mim o principal seria mais variedade conceitual (principalmente dos boys) e mais solos femininos sem que o grupo desmorone. Acho que isso não ocorre com o Twice por medo de haver um novo “efeito Suzy”, o que eu acho que não aconteceria porque todas as meninas têm muito carisma e a Coréia parece gostar de todas.
    Eu nunca pensei que diria isso, mas sinto saudades dos MVs dentro da caixa com aqueles figurinos bem questionáveis. As músicas eram maravilhosas, despretensiosas e divertiam pra caramba e os bgs entregavam muito mais do que hoje que todo mundo emula o BTS dark conceitual. Saudades de Mr. Simple, Hands Up, Lucifer, The Chaser, Neverland, Mona Lisa…

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  8. Uma coisa que eu queria e que não volta da era de ouro: f(x) – rá *chora*

    Agora falando sério, sinto falta da diversidade dessa época (digo, pré-white aegyo, que foi quando começou a desandar mesmo): tinha o 2NE1 e 4Minute lançando farofa girl crush, Sistar no sexy concept, SNSD com aegyo… Mas dentro dos próprios grupos, tinha também diversidade na discografia: SNSD lançou bops fofos como Gee, retro concept com Hoot, girl crush maduro com Run Devil Run… Elas não ficavam presas a uma única sonoridade, e hoje todo mundo fica preso dentro da caixa que criou para si mesmo e que chama de “identidade”. Tinha mais experimentalismo também: rapsódias como I Got A Boy e Red Light, cacofonias como Lucifer, sons que podiam até não funcionar, mas que eram distintos e facilmente identificáveis – entre grupos diferentes e entre comebacks do próprio grupo também; tem uns atualmente que reciclam a mesma faixa há uns 4, 5 comebacks e a fanbase engole?????

    Sobre isso de apropriação cultural, acho complicadíssimo porque a maioria das pessoas não sabe diferenciar o que é se apropriar de uma cultura e o que é ser influenciado por ela/homenageá-la – e às vezes sabem, mas fingem demência quando é o oppa fazendo blackface escancarado, rs. E ainda tem o fato de que certas coisas são comuns a várias culturas (tipo gente alegando que QUALQUER tipo de trança é cultura negra?????????).

    Ainda vou mais longe e critico o feminismo raso que blinda qualquer mulher de receber críticas razoáveis: é pertinente criticar a sexualidade, maneira de se vestir etc ou fazer comentários misóginos? Nunca. Mas é pertinente criticar a qualidade do trabalho que entregam, como tratam staff/fãs… Vai falar que a Jennie entrega um trabalho meia boca em grupo (e dança surpreendentemente bem no solo dela, né, vai entender, rs) ou que a Irene foi rude e estava errada ao brigar com a staff, e vão te acusar de ser machista 😛

    (Sem comentários sobre essa do Taemin, porque afinal, eu sou cadelinha do Kai, admito kkkkkk)

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  9. Gostaria de dizer que mais kpoppers deveriam achar essa postagem e ler, mas a gente sabe que a grande maioria se chegasse aqui só iria ler o MORTE AO BTS e chamar o dono do blog e todo mundo que comentou de hater. Então, sim, é insuportável gostar de kpop e estar inserida nesse mundo.

    Um exemplo que eu mesma já passei, não escondo que meu grupo preferido é o Stray Kids, e dentro do próprio fandom (que costuma ser bem de boas) já fui classificada como “não ser uma fã de verdade” por não gostar de um dos membros (inclusive achei foi bom quando ele saiu do grupo \o/, mas antes dele sair eu nunca desejei que ele saísse, eu só não ia com a cara dele mesmo), e por tbm não gostar de certas músicas, ou querer diferentes conceitos. Detesto nome de fandom, e só uso ironicamente, sou menos fã por isso tbm, aos olhos do kpopper médio de internet.
    Eu não tenho uma pessoa pra conversar direito sobre kpop pq não tenho saco, principalmente quando são adolescentes, então venho comentar nos blogs mesmo.

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  10. É pra glorificar de pé igreja, mas ó não tenha esperanças não. Os kpoppers de hj são muito imaturos, não duvido nada que se o BTS acabar vai ter armys se matando, raça de doentes meu Deus. Concordo com o rosto do taemin, o moleque virou um boneco e tem muita gente seguindo esse padrão, gzuis tá repreendido, saudades dos vários conceitos, vai dar certo, uma hora o kpop volta a ser excelente.
    Ps.: vc vai comentar aquela trasheira do jyp e rain?

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  11. Na real, acho que esse é um dos únicos motivos para sentir saudades do K-Pop da era de ouro como “cenário” – eu concordo 100% com isto aqui e com boa parte da lista

    Acho que o k-pop num geral não tá ficando mais ruim (ou a gente que está ficando “”velho”” demais kkk), mas falta um pouco mais de pulso nas coisas… A praga homogênea de 2016 ainda não saiu do cenário, o que é uma pena (acredito que o cenário musical mundial tá sofrendo disso, mas né, seria legal se o k-pop fosse um pouco fora da curva como era na era de ouro…

    O interessante que eu acho é que, pelo menos, os nomes que estão há bastante tempo na indústria não estão perdendo totalmente pra homogeneidade (como a HyunA, a Sunmi no ano passado, a HA:TFELT e por aí vai, o que é um alívio)

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  12. Queria o comeback do T-ara.
    Como uma ex Cassiopata, as fanbases estão cada vez mais loucas. Parece quase uma religião. E por favor que te escutem e comece a ter lançamentos diferentes no kpop. Não aguento mais músicas iguais.
    E se puder aprouve e acabar com os grupos com trezentos membros agradeço.

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