Dar a limpa nas pautas quentes aqui pra seguir em frente com trecos mais legais de escrever.
[ Rosé – On The Ground ]
Curti não. O maior problema desse debut da Rosé nem é a maluquice de sintetizadores que aparece no refrão, mas o fato dessa ser uma música bem… genérica (no mau sentido). Sinto que não só qualquer uma das meninas do BLACKPINK, mas também quaisquer outras minas de outras empresas fariam exatamente o mesmo. O que é esquisito, pois o maior diferencial da Rosé no line-up é o vocal dela (com o timbre mais nasal, ela faz as vezes de Park Bom da YG nessa geração) e o usaram no instrumental que o explora tão pouco. Ouvi “On The Ground” uma duas vezes no lançamento e mais umas enquanto escrevia esse parágrafo e, honestamente, não me lembro de nada. Um erro fatal. Pena.
5,0
[ Jessi – What Type of X ]
Já a Jessi mandou muito bem nesse comeback. “What Type of X” é um movimento bem inesperado por parte dela, indo prum lado bem mais roqueiro em instrumental e em performance vocal. Gosto muito do jeito que ela prolonga as notas de modo mais arrastado nos versos, apresentando uma rouquidão suja mais grave que eu ainda não tinha visto dela. Um dos destaques desse mês.
8,0
[ Super Junior – House Party ]
SuJu entregando o número funk de SuJu que eles fazem quase que anualmente desde meados da década passada. Pelo menos até a metade da faixa, quando tudo vira um bagulho ruim do NCT. E eu meio que não entendi nada, pois jurava que o fato deles terem seu próprio selo dentro da SM blindava eles de seguir esses trends bobagentos. E a mudança de propostas nem casa direito. Um cocô.
2,0
[ Purple Kiss – Ponzona ]
“Ponzona” é o debut propriamente dito do Purple Kiss, que já havia me impressionado mês passado com a ótima “Can We Talk Again” e, na real, me impressionaram com essa aqui também. Os produtores encontraram um meio termo interessante entre essa onda mais dramática/sombria que querem explorar com elas dentro de um instrumental que me lembra algo que a Soyeon teria produzido pro (G)I-DLE. Elas nunca vão demais no try-hard e, tal como o grupo da Cube, servem direitinho no vocal mais teatral e intenso. Debut do ano até então.
7,0
[ WayV – Kick Back ]
No ano passado, o WayV me conquistou com a excelente “Turn Back Time”, onde eles executavam aquele YOLO de oppas 101 com mais propriedade que o resto de oppas. “Kick Back” não é tão legal quanto “Turn Back Time” foi, mas, ainda assim, é bem divertida de ouvir. É legal quando os produtores escolhem os momentos corretos no instrumental para que as explosões sônicas ocorram, de modo que o pacote todo fique bem melódico e agradável de ouvir. Não é nenhuma candidata à SOTY, mas não ofende não.
6,5
[ Rain – Why Don’t We (ft. Chung Ha) e Magnetic (ft. Jackson) ]
Sabem o que é bizarro? “Why Don’t We” traz praticamente tudo o que eu curto em releases desse tipo: a mistura de elementos urban com house tá lá, o MV mais safado, focando na coreografia, a Chung Ha e etc. Com o Wonho ou o Taemin, é bem provável que eu deitasse pra isso aqui. Mas tem algo no Rain que, sei lá, não me deixa aproveitar de verdade. É algo totalmente subjetivo e que nem tenho ideia como explicar, simplesmente não consigo curtir.
4,0
O mesmo com “Magnetic”, parceria classuda com o momô do Dougie, que recobra aquele R&B pop eletrônico que um monte de gente no K-Pop fazia na década passada e eu amava. Tá tudo lá, mas aí eu ouço e nhé.
4,0
[ iKON – Why Why Why ]
O vocal e o instrumental é tão inofensivo que me lembra aquela piada de o BTS cantar como se estivesse comprimindo os testículos deles. Vale pro iKON aqui. Parece música de quem não consegue ter ereção.
1,0
[ Weeekly – After School ]
Meh.
4,0
[ R3HAB e Jolin Tsai – Stars Align ]
O produtor R3HAB segue de olho no oriente. Ano passado, rolou o feat. com a Chung Ha na excepcional “Dream Of You”. Agora, ele deu um pulinho em Taiwan para recrutar a Jolin nessa “Stars Align”. Não há nenhuma reinvenção da roda aqui não. É bem o tipo de EDM mais emotivo que um monte de gente lançava tempos atrás. Mas tem a Jolin cantando, então o que era simples se torna automaticamente ouvível.
6,0
[ Utada Hikaru – One Last Kiss ]
Eu confesso que estou meio desinteressado nos releases da Utada pós-Hatsukoi, onde ela assumiu uma persona de menos punch em questões vocais e nos instrumentais escolhidos para trabalhar. Mas “One Last Kiss”, que serve de tema para o filme novo da Evangelion, consegue agradar em sua zona mais linear e “refrescante”. É o tipo de treco para ouvir, se acalmar, se deixar levar e enxergar o lado bom das coisas. Por mim, tudo bem.
7,0
[ Aina the End – Kinmokusei ]
Aina the End é a integrante mais gostosinha e com o melhor vocal do BiSH. Pra quem não está ligando o nome à pessoa, é com ela com o Mondo Grosso trabalhou em “False Sympathy”, que rapou o segundo lugar da lista de melhores de 2018 aqui do blog. Enfim, ela saiu como solista, lançando seu primeiro EP recentemente. A title dele é essa acima, um baladão orquestral mais delicado, esquisito e teatral em que ela pode monstrar muito bem as nuances mais soturnas de sua voz. Achei excelente. O lance com a Aina é que ela é o tipo de cantora que consegue elevar qualquer demo que coloque a voz. E quando o material original já é tão bom, o resultado não tem como não impressionar um jotapopeiro velho como eu.
8,0
[ Chanmina – Bijin ]
Chanmininha tá de volta e, dessa vez, ela nos presenteia com um rapzão bem mais agressivo que as abordagens melancólicas e “para baixo” costumeiras. Não é tão bom quando os singles dela nos últimos dois anos, mas dá para passar.
6,0
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De lançamentos mais importantes, acho que é isso aí, não? Agora já podemos voltar à programação normal sem se preocupar com o tempo perdido.
O comentário da música do iKon hahahahaha
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O foda da Rosinha é que desistiram de promover a b-side pra lançar essa porcaria, não sei se a b-side é boa ou eu só fiquei puto de raiva mesmo com essa lógica bizarra e acabei exaltando ela contra esse barulho
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Esse solo da Rosé é o maior “tá vendo????? eu não favoreço ninguém no BP *enquanto continua favorecendo a outra lá*” do YG. Puta música insossa. Tudo bem que eu odeio os lixos radioativos que o Blackpink lança às vezes, mas música ruim ainda é digna de crítica e gera reação das pessoas, essa daí ouvi e meu cérebro deu pane, terminei e foi como se nem tivesse dado play na faixa de tão esquecível.
O álbum do WayV está bom, muito consistente, até eu que não ouço muito C-pop (todos sabemos que a versão coreana de Kick Back é a superior, vai) me rendi e ouvi. Melhor faixa que o WayV lançou há tempos e a melhor que o NCT provavelmente lançara nesse primeiro semestre (veremos se o 127 acerta no próximo comeback ou se surge outra subunit do U para concorrer).
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Ahhhh, cuidado que a yg vai dar uma de bolsonaro e entrar contra um processo contra você, tu acabou com ikon, deu um de pena. Não conhecia essa Aina, gostei. Eu achei que a Rose emulou Avril no começo de carreira, curti. Eu gostei mais de Magnetic do que Why dont we, e um adendo a parte do jackson é a melhor coisa da musica.
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Fico imagino os blinks surrados, vindo aqui para fazer escândalo nos comentários e bater panela igual fizeram em outros blogs que comentaram o óbvio, a música da nova solista da YG é sem graça e esquecível, mas todos vão dizer ser ótima para ganhar biscoito, feliz porque brave girls deu uma barrada dela nos chats!
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Chanmina em um saldo foi a melhor desse pacotão na minha opinião.
Serio que tu curtiu essa do Way V? pra mim ficou bem abaixo, Turn Back Time foi melhorzinha, tanto em musiquinha como em coreografia.
Sobre o solo da Rosé_ tive expectativas achando que iriam dar uma moral pra ela por ter levado um caminhão de dinheiro pra yg, mas deram essa música insossa e sem graça pra um mv bonito e cheio de coisa sem sentido. Dois singles e uma divulgação furrequinha_ se comparado com o solo da Jennie_
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Fã do blackpink é igual eleitor do lula: se contenta com qualquer porcaria
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