TOP 100 | As melhores músicas do asian pop em 2014 [85-71]

E vamos nós como mais uma parte desse listão de melhores músicas do asian pop lançadas no ano de 2014, onde recapitulo… as melhores músicas do asian pop lançadas no ano de 2014. Digo, o título é bem autoexplicativo… 

85. GIRL’S DAY – WHISTLE

2014 foi um grande ano para o Girl’s Day. As quatro vinham de um enorme sucesso com “Expectation” e, enfim, tinham feito a transição de grupo aegyo fofinho para grandes gostosas com tesão. Das album tracks do apocalíptico “Every Day III”, minha predileta é “Whistle”. O interessante é que ela também funcionaria perfeitamente como um single mais animadinho de verão caso elas quisessem mais tarde. Mas também vivo para o single de verão que elas soltaram meses depois, então nem há o que reclamar de verdade. Adoro os assobios, adoro o clima “pop de loira oxigenada” que impera na faixa. É um bom achado no catálogo delas que pouca gente comenta.

84. LISA – RISING HOPE

A LiSA é uma dessas artistas que conseguimos sentir nas principais faixas dela uma cara de “música de LiSA”, o que meio que se estende também a outras cantoras que frequentemente lançam esses rockzinhos divertidos como um tiquinho de eletrônico para trilhas sonoras de anime. Eu nem sei em qual anime que “Rising Hope” foi utilizada como abertura ou encerramento, mas é exatamente o treco que cola nesse tipo de produto. É só dar o play e se imaginar como um estudante de escola de magia, ou ninja, ou shinigami, ou qualquer coisa do tipo. É a música perfeita para a ocasião perfeito. Por mim, tudo ótimo!

83. SPICA.S – GIVE YOUR LOVE

Pra quem não conhece, e acho que muita gente hoje não deve conhecer, o Spica foi um “proto-Mamamoo”, um grupo onde todas as integrantes tinham grandes vocais e eram conhecidas por lançarem músicas que usavam bem esses vocais. Em 2014, elas “debutaram nos EUA” (e floparam gostoso) com a ótima I Did It, mas o verdadeiro destaque delas no ano, pra mim, foi “Give Your Love”, que meio que joga de lado todo o conceito mais cult por trás do grupo e serve uma midtempo sensual safadíssima com elas encarnando secretárias gostosas no MV. Ah, o grupo está como “Spica.S” nesse comeback porque uma das integrantes não pode participar, aí criaram uma unit com todas as outras só porque sim (tipo o Girls’ Generation “debutando” de novo como Oh!GG com todas as que sobraram na SM só pela safadeza).

82. 2NE1 – BABY I MISS YOU

O vocal do 2NE1 é bem bom, na real. Elas não têm as vozes mais potentes do mundo (nem a Park Bom, não forcem), mas os timbres são tão diferentes entre si que quase qualquer coisa que destaque isso funciona de cara (eu disse quase). Então, ouvir “Baby I Miss You” segue como uma experiência gostosinha ainda hoje. Melhor ainda pelo instrumental R&B intimista e melancólico meio En Vogue anos 90 para ficar triste de lingerie na janela enquanto cai uma chuva lá fora. A parte com a CL sussurrando na bridge é sexy pra caralho. Uma pena essa vertente do grupo ter sido tão pouco explorada no curto tempo de vida útil dele.

81. AFTERSCHOOL – ROCK IT!

Eu sou apaixonado pelo modo como as frases do refrão casam direitinho com a melodia atrás aqui. O refrão de “Rock It!” é tão sensacional que, depois que ele aparece pela primeira vez, o restante da faixa meio que é coberto por ele, com pequenas variações num segundo momento e mais uma outra repetição, com ainda mais energia, para o final épico. Impossível não se deixar levar por esse AFTERSCHOOL sombrio em final de carreira no Japão. Esse empenho todo só para uma b-side. O single principal então vocês já podem esperar MUITO lá pra cima. Que grande momento na história da invasão hallyu…

80. FEMM – WHITE NOISE

Mais uma parte, mais coisa do FEMM. “White Noise” é uma das músicas mais, huh, “robóticas” da tracklist do álbum delas. Os jogos de palavras na letra, que mais parece um trava língua gigante, os vocais ultra processados, os sintetizadores que parecem remixados de algum jogo de Atari… tudo colabora para que as duas manequins pareçam emissárias de uma civilização alienígena mecânica. Minha única reclamação é que ela termina muito abruptamente, mas não é como se isso fizesse diferença de verdade no pacote final. Dito isso, rebolem aí com esse refrão uptempo fritado demais.

79. HA:TFELT – TRUTH

Hora de começar as muitas aparições da Yenny nesse listão. E provavelmente eu serei apedrejado por fãs do “Me?” ao desovar baixo assim o baladão “Truth”, mas tenho minha predileção por outras na tracklist em detrimento dessa “b-side” trabalhada paralelamente ao lead single (imbatível, aguardem ele MUITO lá pra cima). “Truth” é lindíssima. A HA:TFELT consegue imprimir uma carga emocional no vocal dela que eleva demais a experiência. Eu genuinamente consigo me sentir na pele de alguém que já está de saco cheio de ser feito de otário e só precisa que o parceiro admita a verdade para ambos saírem de uma relação ruim.

78. F(X) – BOOM BANG BOOM

Essa também é tão boa. Eu vivo pelo momento no pré-refrão onde elas perguntam se estamos prontos pra isso, aí o instrumental e a interpretação delas adquire um tom mais jocoso, como se fosse um sátiro tramando alguma coisa. E depois disso tudo começa a explodir! “Boom Bang Boom” é uma das músicas mais malucas do f(x), e elas tem uma porrada de músicas malucas, então imaginem o nível de loucura disso aqui. Queria ter vivido em uma época onde acts de K-Pop trabalhassem com clipes várias e várias músicas dos seus álbuns. Fico imaginando o nível de doença mental que viria a partir dessa. Que hino! [2]

77. SATELLITE YOUNG – FAKE MEMORY

YAAASSS!! Eu não tinha a menor ideia do que era um Satellite Young em 2014. Porém, meu coração foi destruído pelo excelente LP que eles soltaram em 2017, de modo que só aí fiquei sabendo dos singles que eles haviam trabalhado nos anos anteriores. Aquela tracklist é tão maravilhosa em emular as sonoridades synth nipônicas da explosão da bolha econômica. Das duas de 2014, “Feiku Memoriiii” ainda é lindíssima. Inviável não se emocionar com esse dance bonitinho de refrão melancólico. Uma pena o videoclipe ser uma merda bocó onde a falta de grana fica muito evidente, mas não se pode sair ganhando sempre, não?

76. 2NE1 – HAPPY

Essa aqui também é bonitinha demais. E esse não é o tipo de adjetivo que costumamos relacionar ao fucking 2NE1, então entendam o quão adorável é “Happy”. Lembro que eu tinha ficado meio incomodado com a bateria tão em evidência no instrumental, mas hoje esse é um dos maiores charmes da faixa, então que delícia é mudar de opinião. “Happy” seguirá em minha cabeça como uma boa música sobre “deixar ir”. Tem vezes que a melhor coisa é só tocar em frente e desejar o de melhor para quem passou. E as quatro vendem bem esse clima um tiquinho triste da letra por baixo da felicidade toda do resto da música.

75. WA$$UP – LIAR

Por que eu tenho a impressão de que isso aqui só fez sucesso mesmo… no Brasil? Lembro de não só os blogueirinhos de asian pop à época (Asian Mixtape, K-Pop Now e outros), mas outros veículos nacionais, como aquele canal a cabo PlayTV, panfletarem “Stupid Liar” como a merda mais quente do capope naquela semana. Acho que a Coreia do Sul simplesmente não estava preparada ainda para um girlgroup de gostosonas do rap como estão hoje. Se pá, o Wa$$up até iria bem como um grupo de terceiro escalão com comebacks regulares hoje em dia. Enfim, uma ótima faixa para eu me sentir um cafetão. Agora, indo pro extremo oposto…

74. ORANGE CARAMEL – THE GANGNAM AVENUE

O Orange Caramel vivia em tal momento seu ápice criativo em músicas e clipes. “The Gangnam Avenue” é daqueles exemplares “ai meu deus, meu cérebro está derretendo e escorrendo pelo meu nariz” do grupo que seguem impagáveis ainda hoje. O instrumental vai se intensificando em elementos e velocidade conforme suas estrofes passam, moldando uma atmosfera emocional que fica no limiar exato entre a piada e o sério de um modo louvável. O ápice é o pós-refrão bate cabelo rebolativo demais. E sigo rindo daquele famoso comentário dizendo “eu sou o cara com quem a Nana saiu correndo no MV” que viralizou na época.

73. AOA – SHORT HAIR

A trilogia de midtempos sensuais do AOA em 2014! ❤ Levando em conta que eu totalmente ignoro o repertório das meninas bonitas antes disso aqui, posso considerar que “Short Hair” é o debut moral do grupo? Amo tudo sobre esse single: as melodias grudentas, ChoA desertora e Yuna plastificada slaying com seus vocais emotivos, Jimin tosquíssima de policial tendo que dividir as linhas de rap com aquela mina que ninguém grava o nome, a historinha toda sobre as sete serem trabalhadoras da vida real que fazem caras e bocas no dia a dia e precisam ir cortar o cabelo para se sentirem bem. Que volta ao passado, bicho…

72. HYUNA – FRENCH KISS

Embora curtinho, o “A Talk” ainda deve ser o trabalho mais redondo da HyunA até então. E “French Kiss” ainda deve ser a minha album track favorita dela em todos os tempos. E olha que as faixas utilizadas em minis dela sempre são fortes, acima da média para o padrão coreano daquela época. Novamente, um revival dos anos 2000, mas enquanto o Sonamoo na parte anterior soa como Britney & Pharrell, Hyuninha me remete mais à cantora-qualquer & Timbaland. A levada da bateria eletrônica é praticamente a mesma que ele utilizava no auge. Quem aí quer me dar um french kiss?

71. GIRLS’ GENERATION – GOODBYE

Eu fico meio bobo com o quão ignorada é “Goodbye” dentro da fanbase das soshis mesmo. Não me lembro delas terem um outro momento tão roqueiro assim no catálogo. Porque essa faixa me soa como aqueles clichês maravilhosos de “músicas de estrada”, que colocamos bem alto no som do carro (ou nos fones de ouvido, tanto faz) enquanto cruzamos longos caminhos de um ponto a outro. Até consigo imaginar elas num MV viajando de moto pelos desertos da Califórnia ou algo assim. É a melhor desse mini do Girls’ Generation. Mas relaxem, sones. Ainda tem coisa delas no Japão e como subunit na lista. 2014 foi um grande ano pra Taeyeon e as outras.

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Segunda parte paga.

Quem aí vai ser o primeiro a comentar que mudaria algumas dessa parte com outras da primeira parte? :V