Terceira parte do topzão de 2014. Nessa, é onde aparece a posição 69, mas não consegui pensar em nenhuma piadola envolvendo alguma música para colocar nela (não ia gastar os hinos do Stellar assim tão baixo).
70. FAKY – GIRL DIGGER
Risos. O Faky lá atrás era um quinteto, aí depois virou um quarteto e parecia que aí sim as coisas iam decolar. Não decolaram, aí virou um quinteto de novo. Se antes a gente podia dizer que elas tinham uma formação diferente do estilo idol japonês, essa rotação de integrantes fica bem em linha com os AKB e hello projects da vida. Enfim, “Girl Digger” é um baita musicão. A soma da guitarra com violinos, sintetizadores, percussão e mais alguns elementos dá uma forma tensa e interessante pra faixa. É parecido com o que o Fifth Harmony fazia nessa mesma época, mas sem os fãs insuportáveis. Pena o flop.
69. F(X) – RAINBOW
Mais f(x), claro. Da leva de faixas esquizofrênicas-porém-radiofônicas do “Red Light”, “Rainbow” é a minha terceira favorita. Muito pelos “CONGA CONGA CONGA CONGA MUGIKEEEE” homenageando a Gretchen no início, muito pelo refrão harmonizado bonitinho que logo dá abertura para ainda outras variações mais pesadas quando suas rotinas terminam. É o f(x) sendo fofo e estranha na mesma medida, como elas conseguiam dum jeito que quase ninguém cosneguia. Que hino. Tipo, literalmente um hino: os militares na Coreia do Sul cantam essa aqui para a bandeira todo dia de manhã. Que hino! [3]
68. AFTERSCHOOL – TRIANGLE
E mais outra do AFTERSCHOOL também. “Triangle” segue aquela já citada veia electropop mais sombria nos elementos sonoros instrumentais, mas sempre com interpretações vocais indo prum caminho sensual, até agressivo. Em especial, gosto muito dessa aqui, porque ela parece retirada de algum filme espacial trash, com todos esses sintetizadores alienígenas saindo na porrada atrás, única e exclusivamente pensados para nos colocar para dançar. Que jam!
67. 2NE1 – IF I WERE YOU
“If I Were You” anda na corda bamba entre ser uma baladinha emotiva e tocante e ser uma grande cafonice de ranger os dentes. E meio que é isso que faz dela tão legal!!!1! O instrumental, a melodia e o jeito mais melodramático que o 2NE1 coloca na interpretação faz com que eu me sinta totalmente transtornado pro ter levado um chifre de uma namorada que nem tenho ou algo assim. Btw, a versão do CD e as apresentações delas no Raul Gil são ótimas, mas coloquei essa performance junto com a Lee Hi pra ilustrar o parágrafo, porque achei que a voz dela deixou tudo ainda mais legal. Pontos extras pra CL fingindo choro no final só pra, dois segundos depois, esquecer disso e ficar séria.
66. EIR AOI – IGNITE
Muita gente compara “Ignite” com Crossing Field, da LiSA. Bom, essas pessoas estão certas. As duas trilhas de “Sword Art Online” compartilham de elementos sonoros parecidos, sendo uma mescla de pop/rock com música clássica e injeções eletrônicas aqui e ali, além de terem videoclipes que seguem o mesmo molde, resumindo-se na cantora interpretando a faixa num cenário escuro enquanto surgem luzes que interagem com os compassos da back track. O bom disso é que da Eir Aoi deu sorte e conseguiu também imprimir uma qualidade semelhante à sua música, fazendo-a uma das melhores de 2014. Logo, não há do que reclamar.
65. EPIK HIGH – BORN HATER
Última coisa realmente icônica do Epik High na YG. “Born Hater” é um desses exemplares de k-rap que conseguem chamar a atenção mesmo de uma parcela de público que genuinamente está cagando pra essa cena (oie). Eu adoro o instrumental ser, basicamente, composto pelo mesmo sintetizador e bateria eletrônica o tempo todo, com pequenos acréscimos em algumas partes. Adoro as várias participações que fazem desse um jam épico em sua duração, mas sem jamais deixar a peteca cair. Adoro o refrão com o B.I aparecer umas duas vezes só, meio que do nada, e ainda rolar um plot twist no final com ele metendo um rap também. E o MV com eles encarnando “os sete pecados” no banheiro é lindo demais (a melhor parte é a com o Verbal Jint mostrando revista de mulher pelada pro B.I).
64. GIRL’S DAY – DARLING
Isso é algo bem recorrente se tratando de Girl’s Day, mas eu meio que caguei para a existência de “Darling” à época, só dando o verdadeiro valor que essa delicinha retrô aqui merece muito tempo depois. Tá que não é nenhuma reinvenção do gênero ou qualquer treco do tipo, mas temos as Girl’s Day sendo gostosinhas no verão e colocando um vocal suspirado bem simpático e bastante interessante por cima dum doo-wop extremamente bem feito. Não vejo o que reclamar, apenas um meio para me deixar levar. Quem aí quer lavar um carro sem roupa e se molhar e ensaboar comigo?
63. ORANGE CARAMEL – ABING ABING
Isso aqui é uma ❤ putaria descarada ❤ em forma de CF! Pouca gente se esforçava tanto quanto o Orange Caramel pra essas faixas que servem de comercial pra qualquer coisa (inclusive, essa prática tem diminuído muito, o que é uma pena). Era só um jingle para vender sorvete, mas elas meteram um pancadão hecatômbico cheio de passagens com duplo sentido. Eu simplesmente perco as estribeiras com elas fazendo aquelas caras pra câmera enquanto cantam essa bobagem. Nós tínhamos tudo aqui, caras, tudo. Mas a fanbase burra para um caralho do After School tinha que implicar e a Pledis, burra para caralho, tinha que acatar. =/
62. SATELLITE YOUNG – BREAK! BREAK! TIC! TAC!
De tudo o que ouvi do Satellite Young até então, “Break! Break! Tic! Tac!” é a minha favorita. É a que melhor resume todo o estilão do trio em retomar o J-Pop datado de décadas atrás, ampliando todos os conceitos sonoros remetentes ao período num jam atemporal, hipnótico e viciante. Sempre que escuto, me sinto dentro de alguma porcaria nipônica lançada diretamente para home video, tipo “Dirty Pair Flash” ou “Cutie Honey”, com heroínas marombadas ecchi descendo o cacete em vilões de cunho erótico ou qualquer porra do tipo. É um som bem específico, bem nichado, mas que eu não tenho como não amar.
61. KODA KUMI – DANCE IN THE RAIN
A voz da Koda Kumi é uma das mais bonitas e facilmente identificáveis do J-Pop. Então, quando ela coloca todo esse talento vocal numa estrutura sonora bem montada, com o peso instrumental certo, é sempre um tiro certeiro. Caso de “Dance in the Rain”, uma power ballad lindíssima, impactante e cafona na medida certa para ser curtida sem sentir tanta vergonha. É impossível não ser impactado pelo pacote todo, porque há algo de ultraemotivo aqui que só artistas japoneses conseguem me despertar. Koda rainha. Saudades dessa época onde a verba para videoclipes era alta. Ou talvez a verba fosse a mesma, só que sem ela precisar dividir por dois álbuns por era, né?
60. MORNING MUSUME – PASSWORD IS ZERO
É CLARO QUE IA TER HELLO! PROJECT!!!! “Passord Is Zero” é o Morning Musume em sua melhor forma. A velocidade tá lá em cima, com uma caralhada de sintetizadores gamers retrô derretedores de cérebro. E as coisas ganham uma proporção severamente mais absurda com a letra toda séria sobre aproveitar a vida, sendo que a vontade que dá ao escutá-la, na verdade, não é de pensar e sim de ralar a raba no chão. E olha que essa ainda nem é a minha favorita delas no ano. Btw, fun fact: na época que fiz esse post pro outro blog, uns fãs de H!P vieram me xingar por eu incluir isso aqui na lista. Aparentemente, há todo um subnicho de gente que leva os grupos da H!P a sério não ironicamente e ficam putos quando farofas malucas assim delas são aclamadas. Ok…
59. GIRLS’ GENERATION – CHAIN REACTION
Ouvi essa e fiquei com raiva. Até hoje acho uma PALHAÇADA não terem trabalhado direito “Chain Reaction”, com a faixa servindo só como uma das inéditas pra uma das versões do álbum best of que elas soltaram no Japão naquele ano. Não promoveram como single, não teve clipe, não teve nada. Só essa apresentação no Tokyo Dome. Sei que já tava rolando todo o trelelê com a Jessica por essas épocas, mas poxa, dava para ter sido algo maior. Imperdoável! Pra mim, fácil uma das melhores album tracks do catálogo delas no Japão (que, por si só, consegue ter album tracks melhores que os do catálogo da Coreia do Sul).
58. SUNMI, YUBIN – WHO AM I
Seguindo no “pague um, leve dois” da JYP no mini da Sunmi, em “Who Am I” temos a participação da Yubin, que ainda era uma gostosona do rap e apareceu pra mandar uns pa pa pum na bridge. Colou muito bem com o climão sexy da música, ainda mais com a Sunmi gemendo atrás o tempo todo. “Who Am I” é uma dessas joias em forma de album track, pois ela vende a atmosfera que o álbum quer passar em todos os elementos que a compõe. Sou apaixonado pelos “one two three four you and me” seguidos por “ooh baby you can ask for what you need” do pré-refrão. Não tem jeito: a Sunmi perigosa é a melhor Sunmi em todas.
57. HA:TFELT – WHEREVER TOGETHER
Dobradinha de ex-Wonder Girls. O mini de debut da Yenny surpreende por conseguir equilibrar bem as vontades alternativas dela com a visão de mercado do J. Y. Park, entregando um punhado de canções excelentes que funcionam até hoje. “Wherever Together” é a mais otimista e “pra cima” nele, evoluindo de uma balada bonitinha para um pancadão EDM-David-Guetta-Calvin-Harris de sair pulando pela casa e imaginando o quão colorida pode ser a vida. É quase impossível escutar uma vez só quando ela surge no shuffle. Totalmente diferente de todo o resto do “Me?”, mas ainda assim funcionando no que ele apresenta.
56. 4MINUTE – WATCHA DOIN’ TODAY
Rola um certo desdém não só do público geral, mas dos fãs mais xiitas do 4MINUTE com a trilogia de singles delas com o Brave Brothers. Eu genuinamente não entendo o porquê. Admito que não são tão bacanas quanto os que vieram antes e depois, mas “What’s Your Name?” e “Whatcha Doin’ Today” são tão divertidas por si só… Estranho. Se vocês fazem parte dessa parcela, sugiro darem play na delícia acima, que deve ter saído do mesmo molde da também divertidíssima So Crazy, do T-ara. E ainda rapou um win nas costas das fodidas do Girls’ Generation e 2NE1 na época. Morram, haters!
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Puxa, nada do FEMM nessa parte?
Para mim em 2014 watcha doin today era a definição do que era kpop, uma letra sobre ir se divertir e um mv que sempre me dá náuseas de tantas luzes e tão colorido, mas eu sinto saudade de uma coisa bem bobinha.
é a Somin do kard de boné azul no mv de epik high?
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é ela sim!!!
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lol
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