MINI-ALBUM REVIEW | Katseye – Beautiful Chaos (2025)

É inegável: o Katseye foi o grande nome desse novo “K-Pop que não é coreano” em 2025. Alguma coisa de certo a HYBE fez e elas não só viraram um grande fenômeno entre ~a molecada~, como foram reconhecida pelos pares no Grammy.

Posto isso, fui ouvir o EP que elas lançaram esse ano, Beautiful Chaos, pra conferir se minhas opiniões negativas sobre ele haviam mudado ou se o resto do mundo que estava louco. E o resto do mundo está patocas da cabeça mesmo, porque que troço ruim…

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Alguns parágrafos sobre “DeBÍ TiRAR MáS FOToS”, do Bad Bunny, o meu álbum predileto de 2025

Galera, todo final de ano é o mesmo papo aqui na blogosfera fundo de quintal, em canais de youtube, sites renomados e por aí vai, com geral falando sobre quais foram as melhores coisas de suas respectivas editorias, e aqui no Miojo Pop eu sempre reservo alguns posts “off topic” em dezembro para ir além do pop asiático de sempre que comento na última semana do ano com o topzão 100.

Ocorre que, 2025, por algum motivo que eu genuinamente não sei explicar, eu não “consumi” muita coisa. Ou pelo menos muita coisa de 2025. Tipo, eu já montei aqui o top 100 do asian pop sem muita dificuldade e quase metade dos parágrafos já estão até escritos. Mas, por exemplo, filmes, que eu sempre gosto de compartilhar quais foram os meus preferidos, eu meio que caguei esse ano (meu favorito entre os que assisti foi “Pecadores”, do Ryan Coogler, com o Michael B. Jordan e a Hailee Stenfield, procurem aí).

Animês? Eu já avisei no JBox que esse ano não vou fazer o top 10, porque quase não assisti a nada. Um top 10 aqui de músicas ocidentais? até rascunhei uma lista, mas não estava robusta o suficiente, simplesmente porque a maioria das coisas que ouvi foi velharia e não lançamentos.

Mas nesse marasmo aleatório que foi o meu 2025 para novidades, quero destacar o álbum DeBÍ TiRAR MáS FOToS, do Bad Bunny, que achei que foi o negócio mais legal que ouvi em um bom tempo…

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ALBUM REVIEW | Taylor Swift – The Life of a Showgirl (2025)

Por motivos que eu mesmo não entendo, já algumas vezes ao longo desse ano alguns leitores aqui do blog me mandaram pix pedindo para cobrir lançamentos ocidentais. O de hoje veio acompanhado de uma dose cavalar de sadismo: uma resenha do The Life of a Showgirl, mais recente álbum de estúdio da Taylor Swift.

Tal como a Angel, personagem da Camila Queiroz na horrível segunda temporada da novela “Verdades Secretas”, vesti o personagem masoquista e me prestei a ser torturado ao longo de intermináveis mais de quarenta minutos em troca de um valor que eu tinha até devolvido o pix, mas fizeram questão de DOBRAR para que eu me sujeitasse a isso.

O disco, como eu previa, é inacreditavelmente ruim. Então, sei lá, se divirtam aí lendo o quanto ele me enojou e mais uma porrada de parágrafos comigo explicando o quanto acho a Taylor Swift um dos bagulhos mais intragáveis da cultura pop atual.

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MINI-ALBUM REVIEW | ADÉLA – The Provocateur (2025)

Em 2023, a HYBE se juntou com a gravadora Geffen Records, braço da Capitol debaixo do guarda-chuva da Universal, para o reality show Dream Academy. De acordo com o Bang Si-hyuk, fundador da BigHit e idealizador do projeto todo, esse seria um programa ao estilo dos survival shows que fazem sucesso na Coreia do Sul, cujo intuito seria formar um girlgroup “global” que seguiria os mesmos preceitos do K-Pop. O reality foi ao ar no YouTube, e ao longo de oito episódios que eu não assisti e jamais assistirei, resultou no Katseye, um dos piores troços do ecossistema do pop asiático atual.

Eu genuinamente detesto tudo o que o grupo soltou do ano passado para cá, mas é inegável que a ideia do Bang Si-hyuk vingou: elas já são o act com mais ouvintes da HYBE no Spotify, têm presença marcada em alguns festivais ao redor do mundo (inclusive no Lollapalooza aqui no Brasil), e inclusive ganharão um “grupo rival” com integrantes que participaram do Dream Academy, mas não chegaram a debutar (num estilo Winner/iKON, em comparação).

Paralelo a isso, eu vinha reparando que sempre que alguém fazia algum post sobre o Katseye, acabava surgindo alguém comentando sobre uma tal de Adéla, participante Miss Vanjie da Eslováquia que conseguiu a façanha de ficar em último lugar, mas ainda assim atrair a atenção do público, ser colocada como injustiçada e etc. Alguns desses comentários vinham acompanhados de um cunho racista implícito, dizendo que ela não foi longe por uma europeia branca, loira e padrão, e que as pessoas ficavam forçando representatividade, por isso participantes como a brasileira (negra) havia ido tão longe, e por isso o Katseye era composto por uma descendente de filipinos, uma negra, uma descendente de venezuelanos, uma descendente de indianos, uma havaiana de ascendência chinesa e uma coreana.

Eu não assisti (e nem vou assistir) ao reality, então não sei se a própria Adéla em algum momento falou algo problemático assim que desse munição aos fãs. Se alguém tiver assistido e souber de algo, deixe nos comentários. E confesso que fiquei um tempo ignorando as músicas dela, justamente por pegar ranço desses comentários. Mas recentemente ela soltou seu primeiro mini-álbum, distribuído pela própria Capitol (que indiretamente também cuida do Katseye), que eu ouvi, achei excelente, e acho que vale trazer de indicação aqui. I mean, se o Katseye se enquadra como “asian pop”, acho que a Adéla também.

Enfim, meus dois centavos sobre o The Provocateur, que já na primeira música DESTRÓI tudo o que o Katseye fez em quase dois anos de duração…

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Top 10 músicas ocidentais de… 2015!

O recente top 2013 parece estar despertando a nostalgia de alguns de vocês, de modo que me mandaram ontem de manhã um glorioso pix pedindo que eu fizesse uma lista com as melhores músicas do pop ocidental do ano de 2015. Entre audições do “Nebula Romance: Part II” e do comeback da Joy, passei algumas horas dando uma olhada no que do pop desse lado aqui do globo está completando uma década agora, fiz uma peneira mental e selecionei aqui as minhas dez prediletas daquele ano para relembrar aqui com vocês.

Tenho opiniões meio negativas acerca do pop ocidental da década passada. Sempre tenho a impressão de que, conforme os anos foram passando, a criatividade dos acts pop foi diminuindo exponencialmente (com algumas exceções, claro). E 2015 em especial chega a ser covardia comparar com o asian pop. Mas lembro que essa era uma época em que eu ainda acompanhava esse meio, principalmente através de blogs como o Original-tune (do Anderson Vieira) e o It Pop (do Gui Tintel), então ainda tem coisas que duram até hoje em minhas playlists.

Algumas ficaram de fora, como Sorry, do Justin Bieber, Here, única música boa da Alessia Cara, Lush Life, da Zara Larsson, e Around the World, da aposta-que-nunca-vingou Natalie La Rose. Já as 10 a seguir se tornaram icônicas e, pra mim, são as maiores músicas do pop ocidental de dez anos atrás…

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