Raspa no tacho (15/11): f5ve, GIRLSET, Kiss of Life e mais

De tempos em tempos, uma porção de trecos saem e, por algum motivo, como falta de relevância para encher um post inteiro, ou falta de tempo deste que vos escreve, acabam não dando as caras aqui quando deveriam. Juntem isso tudo num lugar só, com comentários aprofundadíssimos, e *ploft*, temos a raspa no tacho.

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ALBUM REVIEW | f5ve – SEQUENCE 01 (2025)

É interessante ver como a maneira como as redes sociais é manejada pode fazer com que algo aconteça ou não dentro de um nicho. Por exemplo, o f5ve, esse grupo da LDH que, possivelmente, teria tanto alcance dentro do mundinho de fãs internacionais de música pop asiática quanto outros grupos atuais da LDH, por conta de um gerenciamento de conta oficial no Twitter, acabou chamando uma atenção maior dessa galera.

Começou durante as promoções da faixa “Underground”, com os tuítes feitos nessa conta oficial dando conta de ironizar o “sucesso” do grupo até então, meio que agindo como um desses perfis de fãs que compram brigas por suas divas pop na internet, mas de uma maneira mais irônica e debochada. A ideia parecia ser enquadrar o f5ve dentro do mundinho de girlgroups coreanos “nugu” (ou seja, que não fazem sucesso), mesmo ele sendo formado por japonesas, que cantam J-Pop, em japonês.

Meio que colou, a ponto de, inclusive, algum desses fãs angariados me enviar um fenomenal pix para que eu comentasse o primeiro álbum do quinteto, o SEQUENCE 01, para o qual dedicarei alguns parágrafos a seguir…

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Susto do dia: f5ve descola um feat. da Kesha em “Sugar Free Venom”, e força aí pra vocês fingirem com essa

Opinião impopular: eu acho esse f5ve uma chatice num geral. Eu gostei delas redebutando daquela porcaria que foi “Firetruck” para a divertidíssima Underground, e eu acho legal a história delas serem ex-Happiness/E-Girls (e aleatoriamente uma iScream) seguindo a vida nessa indústria mesmo sendo veteranas (apadrinhadas pelo BloodPop por motivos), mas todas as outras faixas delas sempre me pareceram mais boas ideias do que boas músicas.

Até que hoje, ao lançarem seu primeiro álbum, elas vieram com um single que é tanto uma péssima ideia, quanto uma péssima música. E com a Kesha ainda por cima, cruz credo! Ouçam Sugar Free Venom

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TOP 100 | As melhores músicas do asian pop em 2024 [100-86]

Oficialmente, chegamos à última semana do ano. E toda última semana do ano nesse blog significa o início do já tradicional top 100 com as músicas do pop asiático que mais escutei lançadas nos últimos 12 meses. 2024 foi um ano que considerei bem fraco em questão de novidades. Falo isso de filmes, animês, música ocidental e, claro, oriental. Tenho a impressão de que, principalmente se tratando de K-Pop, ouvi bem mais coisa de outros anos do que desse. Não sei se é a minha boa vontade com o nicho indo embora (acho que não, pra ser sincero), ou se a safra foi baixa mesmo (chuto que é isso).

Para minha surpresa, das 100 músicas que aparecerão daqui em diante, 64 são japonesas, e só 36 são coreanas (nada no MandoPop chamou minha atenção). Parte disso é porque os álbuns que mais gostei foram japoneses, então mais faixas deles ocupam as posições (tem literalmente tudo de inédito do álbum do Perfume, se preparem). O ranking é dividido em sete partes, uma por dia, de hoje até a véspera do ano novo (eu espero).

E como esses posts sempre costumam furar um tiquinho a bolha de leitores aqui do Miojo e atingir a um público que quer saber quais foram os maiores capopes do ano vigente ou algo assim, algumas regrinhas para não iniciados:

MARAVILHOSAS REGRAS

O top é meu, baseado única e exclusivamente em minha opinião, minha subjetividade. Então, coisas como charts, vendas, popularidade e relevância para o meio em nada influenciam nele;

Um mesmo act pode aparecer um monte de vezes, ainda que isso signifique cortar outro que teve só um singlezinho legal no ano. Representatividade numérica não conta tanto para mim;

Meu maior critério de escolha, na real, é o quanto as faixas duram em minhas playlists diárias. Quanto mais ouço, mais alto ela aparece. Nem tudo que é bom eu gosto e nem tudo que eu gosto é bom. Mesmo que eu considere uma música “melhor” que outra em questões técnicas, se eu ouvi pouco conforme os meses passaram, tchau;

Vocês têm todo o direito de discordar das minhas opiniões e até sugerir outras melhores para as posições ocupadas, mas saibam que estarão errados, pois meu gosto musical é perfeito. Bjokas.

Sem mais delongas, vamos às 15 faixas do primeiro corte, mais uma menção honrosa pra abrir os trabalhaos. Here we go again

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