Dias atrás, realizei uma enquete no Twitter aqui do blog perguntando o que que vocês preferiam: um topzão com os meus jotapopes prediletos da vida, ou um topzão com as minhas músicas at all prediletas da vida, que cobriria tudo: K-Pop, J-Pop, MandoPop, trecos BR, trecos de outros países e por aí vai. Vocês escolheram, com uma margem bem alta até, essa segunda opção.
Segundos depois, me arrependi disso, porque percebi que seria uma tarefa MUITO DIFÍCIL elencar quais as minhas músicas prediletas da vida. Digo, como comparar isso com isso e isso? Nem entram na mesma casinha! Então, dropei a ideia e resolvi ficar com o topzão de jotapopes (que virá numa data especial, aguardem).
Porém, para sanar essa ânsia de vocês em saberem quais são minhas músicas favoritas de fora do asianpop, resolvi inaugurar mais uma coluna aqui no blog: Los Gaijins (“gaijin” é como chamam estrangeiros em japonês e o “los” é porque estou viciado em Rosalia). Nela, de tempos em tempos, eu farei um post comentando uma faixa ocidental que, certamente, entraria num topzão de músicas prediletas da minha vida. Projeto à longo prazo, mas quem está com pressa?
E inaugurando os trabalhos, vou com o que, talvez, mas só talvez mesmo, seja o pop bucetinha desse lado do globo que mais escuto desde que comecei a ouvir música em aparelhos mp3 à pilha: Deja Vu, da Beyoncé (com o marido dela, risos):
Vou tentar não centrar esses posts no desempenho das faixas em charts ou coisas do tipo, mas é interessante frisar como “Deja Vu” foi… algo na época do lançamento. Ele foi o lead single do segundo álbum da mama Bey, “B’Day”, mas calhou de passar por uns problemas na época do lançamento.
A música vazou na internet antes mesmo de anunciarem pra imprensa que o álbum estava pronto, o que fez com que a gravadora, no dia seguinte ao vazamento, já enviasse a faixa pras rádios, de modo que esse single ficou com cara de “surpresa” de início de era na época. O single físico (outros tempos) só viu a luz do dia mais de um mês depois. E nesse meio tempo, rolou o videoclipe acima, que sofreu um backlash pesado por ser, huh, “piranhão” demais. Problemas à parte, “Deja Vu” cravou um peak de #4 no Hot 100 da Billboard, sendo um início de era maravilhoso para o “B’Day”.
O que me encanta em “Deja Vu” é que aqui a Beyoncé já mostra o quanto ela já era uma artista acima do normal, seja no bom gosto pra instrumentais, seja na performance dela. Ela já era uma artista muito melhor do que a maioria da concorrência em seu segundo álbum solo. O instrumental frenético é espetacular, ele joga referências de funk, R&B, pop, hip hop e outras que não consigo identificar num liquidificador e servindo algo estranho, ligeiramente errado, mas extremamente viciante.
A música toda vai numa crescente contagiante, com o jeito como a Beyoncé canta, sempre aumentando a intensidade, acompanhando isso e nos dando, aos ouvidos, uma sensação de adrenalina entrando pelas veias. O bliss vai de pouquinho em pouquinho, sem que a gente perceba até, mas quando chega no rap do Jay Z antes da bridge, na efetivamente na bridge, com a Beyoncé despirocando no meio do mato no clipe, é um ápice catártico que não poupa ninguém. Que refrão, meus amigos, que refrão!
A Kelly e a Michelle no final… ❤
“Deja Vu” é a minha música favorita da Beyoncé! E uma das favoritas da vida! Se não me falha a memória, quando eu fiz minha primeira conta no Orkut, tinha a opção de colocar um vídeo na descrição do perfil, e foi o de “Deja Vu” que eu coloquei lá. Porque era uma das músicas que eu mais ouvia na rádio e mais esperava que aparecesse nos programas de clipe da MTV na época (eu não tinha Multishow, era pobre).
Fãs de “Crazy In Love”, sem chiar nos comentários.
Twice – More and More…
Vou sempre aproveitar esse espaço para indicar outras pérolas dos artistas que eu trouxer minhas músicas prediletas da vida. A Beyoncé tem um catálogo IMENSO de hits, então peguei dois que hoje não são tão valorizados (e são do mesmo álbum de “Deja Vu).
“Green Light” e “Suga Mama” vão na mesma linha de misturar elementos que em “Deja Vu”, mas ambas levam as coisas prum lado mais “huuummmm, sou sexy, vem cáaaaa *morde a boquinha*” que é gostoso demais.
“Green Light” virou uma piada interna entre amigos meus esses dias, porque eu sempre uso ela como um meme quando falo de gente que tô lá querendo pegar, mas demora pra entender. E “Suga Mama” vale conhecer também por dois momentos: destruir a carreira da carreira da Amerie e proporcionar o melhor lipsync for your life da temporada passada de Drag Race USA:
Pobre Maddy lol
A melhor parte é essa aqui 👇👇👇👇👇👇
Baby, I can’t go anywhere
Without thinking that you’re there
Seems like you’re everywhere, it’s true
Gotta be having déjà vu
‘Cause in my mind, I want you here
Get on the next plane, I don’t care
Is it because I’m missing you
That I’m having déjà vu?
Boy, I try to catch myself, but I’m out of control
Your sexiness is so appealing, I can’t let it go
Essa parte é muito bate cabelo.
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miojy o que vc acha de sweet dreams? deve ser o treco da beyonce que eu mais escutei na vida desde que saiu
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Grande hino.
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