PLAYLIST (Julho + Agosto’21) 🍜

Oi. Vamos lá…

01. RED VELVET – QUEENDOM: O Red Velvet, basicamente, criando uma nova cura para a depressão. É a “Heavy Clouds But No Rain”, “Puzzle Moon”, “4 Walls” de 2021. Um dos ápices da carreira (que eu jurava estar acabada) das cinco.

02. PERFUME – POLYGON WAVE: Nakata voltou à sua fórmula pop perfeita de anos atrás, entregando pra Kyary, pro Capsule e, agora, para o Perfume, sua melhor música em anos. É aquele tipo de faixa que desperta um sentimento bonito no peito toda vez que toca.

03. TAEYEON – WEEKEND: Por sabe-se lá qual motivo, a Taeyeon quis ser a Doja Cat da SM e soltou sua própria “Say So”, com rap e tudo. Nessa, ela acabou responsável por um dos grandes hinos desse verão asiático em meus fones de ouvido.

04. SUNMI – SUNNY: Não caí de amores pela title desse comeback da Sunmi (diferente da Taeyeon acima, o rap dela foi bem… ruim de ouvir e matou “You Can’t Sit With Us” pra mim, me julguem). Mas o mini tá tão redondinho, sendo quase tão legal quanto o de estreia dela ainda na JYP. Das album tracks nele, minha predileta é “Sunny”, que me transmite em áudio a sensação calorosa de receber um raio de sol numa manhã de verão. O refrão é viciante.

05. BRAVE GIRLS – AFTER WE RIDE: Outra delícia de música. Calhou de “We Ride” ganhar um significado ligeiramente sombrio com a carreira do Brave Girls, com toda aquela teoria de que ela ser uma despedida agridoce num vídeo delas “fracassando” em seguir o sonho. Aí corta para 2021 com elas sendo um dos grupinhos da nação e, em vez daquele ter sido o fim, a carreira delas ter ganhado um novo recomeço. Um follow-up especial demais.

06. PAT LOK, YUKIKA – THE MOMENT: Ainda na esteira de números retrôs, Yukika se juntou com sei lá quem pra esse synthpop ultrassentimental que bebe muito do que o Depeche Mode fez em seus tempos áureos. Mais outro jam para ela nesse ano.

07. AKMU, IU – NAKKA: O Chanhyuk deve ter visto que a vida não é a fantasia colorida do K-Pop que ele havia vivido até então depois que se alistou no exército, a Suhyun deve ter levado uns chifres e a IU abraçou toda a melancolia pedida, de modo que eles enfim rolaram na sujeira para entregar a provável melhor música da dupla em todos os tempos aqui. Será que rapa do TXT o título de K-Pop do ano?

08. SOYEON – BEAM BEAM: Voltando pro sol do verão, ❤ Soyeon ❤ chocou tudo e todos com seu comeback solo se distanciando tanto da aura mais dramática que ela dá aos releases que produz tanto para o (G)I-DLE, quanto para outros artistas. “Beam Beam” é uma bobagenzinha despretensiosa, poppy e que conquista, justamente, pelo quão bobinha ela soa aos ouvidos.

09. ASTRO – AFTER MIDNIGHT: Não sou tão fanzoca do Astro quanto vocês, então me surpreendi bastante com o quão bem eles se saíram nesse popzinho aqui. Ótimo ano esse onde os boygroups começaram a se desprender daquela imagem de oppa fodão para se preocupar em apenas servir músicas de fato divertidas de ouvir e repetir.

10. DPR LIVE – SUMMER TIGHTS: Tenho zero ideias de quem é esse sujeito aqui (tem um milhão de meio de ouvintes no Spotify, então deve ser famoso). Mas que bom que o YouTube me recomendou o MV abaixo, pois ele serve aquela mistura de pop com funk a la Jamiroquai e Daft Punk naquele álbum que eles ganharam o Grammy anos atrás. Excelente.

11. HANNAH JANG – TAKE YOUR TIME: Essa aqui tá meio atrasada, mas antes tarde do que mais tarde. A Hannah Jang é uma das meninas ex-YG que deveria ter entrado no Pink Punk/BLACKPINK quando a ideia ainda era dele trazer nove garotas. Como todas as outras, ela sumiu por tempos, mas agora conseguiu dar um jeito de sair solo em outra gravadora. “Take Your Time” é daqueles R&B/pops açucarados do K-Pop do começo da década passada (Hyolyn adoraria ter essa no catálogo dela) que ganham muito pela boa interpretação vocal dela.

12. TWICE – GOOD AT LOVE: Meia boca esse álbum japonês novo do Twice, não? Das inéditas, só curti mesmo essa aqui, com elas se jogando na piranhagem que vimos ano passado em “Bring It Back” e dando orgulho para Koda Kumi-senpai.

13. RED VELVET – POSE: Carão, vento no cabelo, looks, vogue e etc. Mas com uma virada vocal mais gritada que lembra o f(x) no refrão.

14. SUNMI – CALL: Indo dos anos 90 aos 2000, a Sunmi aqui parece ter pensado direitinho no fã de K-Pop das antigas e nos serviu uma farofinha EDM que tocaria numa Jovem Pan (pré-reacionarismo) da vida para ouvir no fim da noite.

15. SOYEON – WEATHER: Não acho a Soyeon particularmente bonita ou sexy (pra mim, tá mais para a colega divertida de voz engraçada da turma). Só que ela conseguiu tirar uma sensualidade de sei lá onde nessa “Weather” aqui. A letra é uma maluquice que usa o clima como metáfora para estar animado ou não, mas o jeito que ela canta… é como se estivesse sedenta. Puxa!

16. LIM KIM – FALLING: Falando em sedentas, a Lim Kim encontrou um produtor que conseguiu aparar as ideias mais viajadas dela e transportar todo esse clima mais “artístico” que ela vêm se propondo prum bopzinho pop. O lance é que ocorre aqui um daqueles casos onde a pronúncia fica totalmente sapeca, com ela parecendo dizer “I want your rola fall in me” no refrão que eleva o pacote (rá!) pra entendedores de português e inglês. Já é a melhor música dela em mais de meia década.

17. SOMI – DUMB DUMB: A faixa podia ter uns trinta segundos a mais para soar mais completa, a bridge poderia ser um tiquinho melhor trabalhada, esticada, mas a ideia-love-cherry-motion de “Dumb Dumb” funciona assim mesmo e me agrada toda vez que chega no aleatório. Deve pegar uma posição #93 no topzão de fim de ano só pela minha boa vontade.

18. CL – SPICY: Já com a CL eu não preciso mais abusar da boa vontade, pois ela tá vindo com umas coisas bem legais depois daquela penca de porcarias rejeitadas pela YG que ela soltou depois de cantar pneu do porão de lá. “Spicy” é esquisita na medida com seu instrumental torto e a interpretação vocal da vesgostosa. Se o eventual álbum for nessa linha aqui e de “Hwa”, vai ser uma “estreia” e tanto.

19. SOYEON – PSYCHO: Yup, mais uma do mini da Soyeon. Yup, eu gostei mais dele do que de um monte de coisas mais hypadas dos últimos tempos. Em “Psycho” aquela aura mais dramática volta, fazendo dessa uma música que poderia ter sido gravada por ela com o grupo inteiro.

20. YOUHA – CHERRY ON TOP: A playlist dessa vez tá cheia de ex-YGs. Imaginei que a Youha seguiria no caminho do synthpop lá de “Abittipsy” (grande hino, hein), mais ela resolveu atirar para diferentes lados. Eu meio que caguei para o single principal lá que saiu depois, mas deitei para esse pagodão aqui que veio como pré-release. Pena estar tão frio essa semana no RJ, pois é o tipo de troço pra ouvir tomando um sol na laje com um churrascão do lado.

21. AKMU, SAM KIM – EVEREST: Eu acho que vocês deveria alugar um carro de som e colocar “Everest” pra tocar bem alto na frente da casa de nomes como Ed Sheeran, Shawn Mendes, AnaVitória (eca), Melim (cruzes) e variados mundo afora. Isso aqui é a prova de que uma música de base “acústica” (aspas porque entra uma guitarra mais pro fim) consegue sim ser simpática e emocionante quando bem feita.

22. TEN – PAINT ME NAKED: A escalada que essa aqui dá para o refrão é TÃO BOA! É o tipo de teen pop que todo act da Disney amaria lançar. Devia ter sido usada como single de um álbum pro Ten, não como Station.

23. ALEXA – XTRA: Falando em pop adolescente, achei bem interessante esse outro lado menos agressivo da AleXa-Russa-Musculosa. Me lembra a Ailee na época em que a Ailee ainda se importava em criar algum burburinho com os lançamentos dela.

24. THE BOYZ – THRILL RIDE: O The Boyz acertando ao não se levar a sério num new jack swing estilosinho de ouvir.

25. SF9 – TEAR DROP: Farofinha bacana do SF9, provando novamente que, é, esse é mesmo o grande ano dos boygroups no K-Pop.

26. DREAMCACTCHER – BECAUSE: O verão do Dreamcatcher é um verão gótico, em que elas saem todas cobertas de preto ao sol para assinalar que não se misturam com essa gentalha. Nessa, rolou mais outra title rockista que elas fazem muito bem.

27. RINA SAWAYAMA – ENTER SANDMAN: O Metallica soltou uma compilação com covers de sucessos deles reimaginados por outros artistas. Um deles foi a Rina, que pegou a melhor música da banda (e uma das minhas prediletas DA VIDA) e trouxe à sua maneira. Já ouvi umas novecentas e trinta e duas vezes.

28. TXT – LOSER=LOVER: O TXT segue sendo o act atual mais interessante da BigHit/Hybe evocando aquele pop/rock do início da década passada, incluindo o visual emo de cabelo pranchado, ausência de sol na pele e a menor vontade de aparentar saudável em tela. Por mim, tudo ótimo. Não é melhor que “0X1=LOVESONG”, mas pouca coisa esse ano deve ser melhor que o hino mesmo, então tudo bem.

29. SUNMI – BORDERLINE: Eu meio que deixei essa aqui passar no ano passado quando a Sunmi soltou como um “presente para os fãs” sem um lançamento oficial. Agora, ela decidiu incluir na tracklist do mini, então vale uma menção. Baladão depressivo ótimo esse.

30. AKMU, LEE SUN HEE – HEY KID CLOSE, YOUR EYES: Pra encerrar, o indie rock soturno do AKMU. Que curioso o moleque lá da dupla saindo de “Ei, papa YG, eu quero me alistar no exército mesmo contra a sua vontade” para “aqui um MV totalmente anti-bélico, galera”, não? O que será que aconteceu com ele durante o treinamento?

E foi isso aí dos meses de julho e agosto, galera. Tem várias aí que, certamente, rankearão bem alto no meu topzão de fim de ano. Quais foram as preferidas de vocês? As minhas: “NAKKA”, “Queendom”, “Polygon Wave”, “Enter Sandman” e “Hey Kid, Close Your Eyes”.

8 comentários em “PLAYLIST (Julho + Agosto’21) 🍜

  1. O mini da Soyeon envelheceu como vinho para mim, especialmente a title track. A melhor prova de que uma música boa não é necessariamente complexa, às vezes um arroz com feijão faz muito mais bonito que um prato super experimental.

    Eu achei que tinha sido a única que não gostou de “You Can’t Sit With Us” kkkkkkkkkkkkkkkk o instrumental é legal, a estética também, mas não deslanchou comigo, e nem sei se é por causa do rap tosco. Simplesmente não tem replay factor pra mim.

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  2. Será que essa aqui entra na playlist de setembro?

    Pelo jeito a BBC adotou o Battle Royale concept: bota as quatro pra lutarem até a morte, e a que sobreviver ganha a posição de center e main vocal no próximo comeback (e mesmo com três integrantes a menos a ViVi vai continuar sem linhas).

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      1. Hehehe, não; desculpe, minha brincadeira não ficou clara… a intenção era dizer que as quatro iam se matar DE VERDADE no MV, com a que sobrevivesse ganhando os postos de center e main vocal no próximo comeback enquanto as outras não estariam no comeback porque… bom… elas meio que estariam mortas – e mesmo com esse vácuo a ViVi continuaria sem linhas.

        A inspiração foi um esquete antigo do MadTV (que diz muito sobre a minha idade) onde as Spice Girls eram colocadas pra ser caçadas, e as que sobrevivessem iam ganhar como “prêmio” a oportunidade de gravar um álbum com músicas sobre a experiência como sobreviventes:

        (spoiler: duas delas não sobrevivem, mas o vídeo só mostra o começo do esquete)

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          1. Enfim, saiu hoje o MV das bandidonas do k-pop:

            ADOREI a música; gostei moderadamente do MV.

            (mas se isso for um começo pro LOONA tomar o lugar do AOA nos conceitos de profissões sensuais a cada comeback, tá valendo – se bem que o conceito sensual provavelmente não vai combinar muito com integrantes como a Dona Xú, Sapuda e Go Won)

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