Heize retornou ontem (10) com Lyricist, seu sexto mini-álbum de estúdio, divulgado com o lead single de mesmo nome abaixo:
Sei que sou minoria nessa bolha, mas gosto bastante da Heize como artista. Das participantes do finado “Unpretty Rapstar”, ela foi a que, a longo prazo, se mostrou mais estável em questão de qualidade de releases e sucesso com o público. Adoro seu timbre vocal e vejo a maneira mais passional dela cantar como um diferencial no nicho de “artistas consumíveis por universitários coreanos”. Com poucas exceções, sua voz e figura conseguem elevar a qualidade de uma demo como poucos.
“Lyricist” é uma delícia, já ouvi umas trinta e sete vezes de ontem para hoje. Além disso, ela segue uma moda estranhamente interessante que muitos cantores sul-coreanos já vinham apresentando há bastante tempo, mas que parece ter se intensificado esse ano: a inspiração na bossa nova.
Não tenho a mais remota ideia do porquê de diferentes produtores e compositores da Coreia do Sul serem influenciados pela bossa nova (talvez por trilhas sonoras de filmes europeus?), mas foram vários os singles e album tracks mesclando o estilo aqui do Brasil com outras influências mais atuais. Alguns exemplos:
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