A JYP Entertainment é uma das “big3” da indústria fonográfica sul-coreana. A título de importância para o K-Pop, considero inclusive ela a maior entre as concorrentes no pódio. Embora não seja a de maior faturamento, foi dela que surgiu o Wonder Girls, que, basicamente, mudou a rota do que era o K-Pop na década passada, inclusive rompendo fronteiras e semeando o que viria a ser essa explosão internacional atual.

A reputação da JYP é grande e consolidada. Os artistas da gravadora setaram ou ajudaram a consolidar o que seria boa parte das tendências desse universo. Pensem no Wonder Girls fazendo isso de levar o K-Pop para os Estados Unidos e sendo o tripé do que seria a “era de ouro” com a segunda geração ao lado do KARA e do Girls’ Generation, pensem o miss A redefinindo o que é sexy concept para toda uma geração de ouvintes e na figura da Suzy como a queridinha da nação, pensem no 2PM fazendo a intercessão perfeita entre o público de idols coreanos e de idols japoneses, pensem no Twice surgindo do que seria o embrião da “geração Produce 101”.

Então, não é a toa que, no meio do ano passado, quando anunciaram que um novo girlgroup viria da empresa e que o single já estava à venda antes mesmo dele existir, um monte de gente correu para comprar. É a JYP que entregou uma porrada de debuts icônicos, a JYP que geração à geração muda os trilhos do K-Pop. O velhote não vacilaria, é claro que essa seria ainda outra estreia espetacular…

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