Mês esquisito esse, hein? A enorme maioria de girlgroups, nugus ou de alto escalão (estou xingando vocês, ITZY) cagaram no maiô com uma porrada de músicas tenebrosas. Em contrapartida, vários male acts mandaram muito bem, com bobagens pop divertidas para as pistas de dança não se levando tão a sério. Qual o sentido? Estou num universo paralelo? Que loucura!
Vamos para a atualização da playlist do blog, que já conta com 78 músicas e quase 5 horas de duração. De antemão, já aviso: uma porrada de oppas, músicas de animes e album tracks do novo hinário da Yukika…
E aí, pessoal. Vamos para mais uma parte do listão com os maiores bops de dois anos atrás. Não sei vocês enquanto leem, mas conforme fui escrevendo aqui, percebi que 2018 ainda está bem vivo na minha cabeça. Mesmo essas faixas que aparecem bem baixo no ranking são super fortes em minhas audições casuais. Acho que ouvi mais elas que boa parte dos trecos que saíram em 2019, por exemplo.
Enfim, nessas próximas duas partes, que vão da posição #70 até a #41, um punhado de músicas que ouvi bem mais que as 30 antes cortadas à longo prazo, mas que não são tão imbatíveis em minha cabeça quanto as que aparecem da posição #40 pra cima. Será que a sua favorita será cortada dessa vez? Já adianto que as song of the year do falecido blog do Dougie e do Wendell Gosto Meu rodam agora…
Oh, wow. Acabou maio. E agora que o blog está de vez de volta, bora retomar aquilo de uma playlist anual no Spotify com atualizações mensais? Yay! Sendo honesto, achei o mês bem legal, com vários e vários lançamentos capazes de fazer minha cabeça, grudentos e divertidíssimos nos fronts coreano e japonês. Yup, Japão finalmente resolveu acordar e entregar músicas ótimas nas últimas semanas, com álbuns de artistas e acts relevantes para competir quase de igual com a ilha vizinha, que ainda tem a maioria das tracks na lista, mas por uma diferença bem baixa em comparação com os primeiros quatro meses.
Sem enrolar mais, confiram o player abaixo e os meus comentários faixa a faixa…
O K-Pop é cheio dessas histórias onde eventos mal gerenciados resultam em decisões claramente estúpidas para quem olha com certo distanciamento. A da Park Bom, em especial, é uma das mais curiosas dos últimos anos, visto suas consequências terem sido desastrosas não só para ela, mas para seu antigo grupo, 2NE1. Acredito que boa parte da galera que acompanha esse nicho deve desconhecê-la, visto serem novos demais à época (bizarro pensar que tinha gente de, vá lá, 11, 10… 9 anos em 2014), então darei uma resumida rapidona.
A Park Bom foi “pega” num “escândalo de drogas”. Não um de verdade, como vários integrantes do BIGBANG, grupo masculino da mesma gravadora que segue firme até hoje mesmo com integrantes envolvidos em uso de substâncias ilícitas, assassinatos culposos, racismo público e cafetinagem. Sim, por terem descoberto que ela importava um tipo de medicamento não permitido dentro da Coreia do Sul.
Isso acabou sendo o suficiente para que parte das promoções do 2NE1 à época fossem paralisadas, com a Park Bom sofrendo ataques de civis pela internet e da imprensa. E essa decisão da YG Entertainment de “dar um tempo” no grupo se estendeu durante os anos seguintes, o que deve ter contribuído para a decisão da Minzy em não renovar o contrato com a produtora em 2016, com as 3 restantes continuando na geladeira por mais um ano e, só em 2017, oficializarem o disband do grupo.